quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Battle City

Nome: Battle City
Editora: Menyiques Soft
Autor: Menyiques
Ano de lançamento: 2021
Género: Shoot'em'up
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston
Memória: 48
Número de jogadores: 1

Nos próximos tempo vão aparecer dezenas de reviews a uma imensidão de jogos novos que têm saído e que ainda vão sair nos próximos dias. Como não é humanamente possível conseguirmos dar conta de tudo, optámos por fazer apenas mini-reviews de uma boa parte. Não é apenas o próprio processo de escrita que exige algum tempo. É principalmente o tempo que dedicamos a cada jogo, em alguns casos muitos dias, para que possamos aprofundar as nossas análises. Isso também não irá acontecer nestes casos, potenciando alguma classificação um pouco menos ajustada. Desde já as nossas desculpas aos leitores e aos programadores, mas estamos a fazer aquilo que é possível e queremos cobrir o máximo de jogos possível, até para dar entrada num futuro Almanaque 2021, se este vier a tornar-se uma realidade.

Battle City é então um clone de Tank Battle. Desenvolvido em Basic e Boriel Basic, a linguagem de programação adoptada explica algumas das suas limitações. Deixamos também já o alerta: o jogo, numa primeira versão, tinha um conflicto ao nível dos controles, pois o Kempston era assumido por defeito. Pontualmente o nosso tanque parecia ganhar vida própria e ia disparando para onde lhe dava na gana, por vezes contra a nossa própria base, com as consequências nefastas que isso acarreta. Entretanto este problema foi resolvido. Assim, quem tiver a primeira versão, deverá agora ir descarregar a segunda. No entanto, tirando esta situação prontamente corrigida, o jogo até é bastante aceitável, tendo uma velocidade razoável para Basic, pese embora alguma lentidão (natural) na resposta aos comandos.

A IA do opositor é a possível. Os inimigos vão disparando sem grande critério, por vezes apanhando-nos pelo caminho. Quando somos atingidos, perdemos uma vida, quando as três vidas se esgotam, resta-nos ver o inimigo aproximar-se (aleatoriamente) da nossa base, até que mais tarde ou mais cedo acaba por a destruir. O jogo só termina quando a nossa base é destruída, sendo uma luta por se obter a maior pontuação possível. Além disso, à medida que vamos fazendo pontos, vamos subindo de nível e vão surgindo mais inimigos em simultâneo no ecrã, tornando-se também mais agressivos.

Muito útil o pequeno mapa que se encontra no canto superior direito. É através dele que vamos gizando a nossa estratégia e, por vezes, disparando para tanques que não estão visíveis no ecrã, mas que sabemos estar na nossa linha de tiro. Além disso, sempre que um tanque é atingido e reposto por outro, uma espécie de estrela marca o local onde irá surgir, permitindo-nos anteciparmo-nos e disparar para o local onde o tanque vai aparecer.

Os gráficos são engraçados e música atractiva, sendo uma estreia razoável para um programador que, muito modestamente, assumiu que fez aquilo que sabia. E fez muito bem!

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