quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Rogue
Nome: Rogue
Editora: NA
Autor: Dmitry Krapivin
Ano de lançamento: 2018
Género: Estratégia
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1
Já nos tínhamos esquecido que Rogue do russo Dmitry Krapivin estava a ser trabalhado, mas Pixel Perfeito lembrou-se disso. Em boa altura, pois conseguimos ainda fazer uma pequena análise antes do ano findar, até porque se prevê que apareçam muitas novidades nos próximos tempos e vai começar a faltar tempo para tudo.
Relativamente à primeira demo, que continha apenas oito níveis e que rapidamente terminámos, o jogo cresceu agora bastante. E também no próprio tamanho dos sprites, pois assentam agora numa base de 16 X 16, em vez de 8 X 8, dando-lhe um pouco mais de graça.
Quem também já jogou Vradark's Sphere, sabe exactamente o que aqui vai encontrar. Aliás, o próprio nome, Rogue, já o indicava. Temos assim que, nas masmorra geradas aleatoriamente (cada uma corresponde a um nível), encontrar os tesouros, ao mesmo tempo planeando muito bem os movimentos para evitar sermos atingidos traiçoeiramente pelos esqueletos. Quando damos um passo, os nosso inimigos também dão um passo, aproximando-se de nós. Quando estão adjacentes a nós, atingem-nos, roubando um pouco da nossa energia (medida em baixo no lado direito). Fazendo-se as jogadas por turnos, temos todo o tempo do mundo para ponderarmos muito bem os passos a dar, mas cá para nós, a maior parte das pessoas irão jogar Rogue como se se tratasse de um jogo "corrido", isto é, sem pausas para pensar.
Isto acontece porque o jogo é de uma grande monotonia. Se jogarmos na versão 128 K, ainda temos uma música de fundo a condizer, mas na versão menor, podemos contar com o silêncio absoluto, o que digamos, não ajuda à festa. Ao menos que se ouvisse o barulho dos passos. No entanto, para o programador conseguir lançar tantos jogos num curto espaço de tempo, depois acaba por descurar algumas funcionalidades.
Os gráficos também são um pouco sensaborões, basicamente as masmorras são todas iguais, o que não ajuda a criar a diversidade que se pedia, mas que são óptimos para quem tenha problemas com insónias.
Por outro lado, sempre que completamos um nível, se não tivermos dez moedas de ouro connosco, entramos num labirinto onde temos que encontrar uma chave e dar com a porta de saída, não havendo um único monstro com que nos defrontarmos. Não se percebe bem o sentido desta fase, que nada de novo acrescenta ao resto do jogo a não ser contribuir com ainda mais alguma monotonia.
Se Vradark's Sphere não tivesse saído há cerca de dois meses, até poderíamos ter avaliado melhor Rogue. No entanto, é impossível não compararmos um com o outro, ficando neste caso Rogue claramente a perder. Em abono da verdade, diga-se, Rogue saiu primeiro, o que de alguma forma torna esta nossa crítica injusta.
Para aqueles que ainda não conhecem este género de jogos, pode ser uma boa introdução, pois é fácil, tem uma jogabilidade razoável e permite avançar muito logo de início. Para os outros, rapidamente o irão colocar de lado e partir para desafios mais aliciantes.
Rogue é gratuito e pode aqui ser obtido.
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