quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Log Cabin Dizzy


Nome: Log Cabin Dizzy
Editora: NA
Autor: Verm-V
Ano de lançamento: 2018
Género: Aventura
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Sinclair
Memória: TR-DOS
Número de jogadores: 1

No último dia do ano surgiram vários jogos, um deles um remake de uma mini-aventura de Dizzy, Log Cabin Dizzy. O original foi criado por Jamie Douglas em 2011, e o programador Verm-V, pertencente à comunidade de fãs do Dizzy, com grande projecção na Rússia onde as aventuras do famoso ovo foram muito populares, resolveu agora recriar uma versão para o Spectrum (formato TR-DOS, apenas). E Log Cabin Dizzy é mesmo mini, pois apenas apresenta um ecrã, muito embora as personagens de Yorlfolk estejam lá representadas, nem sequer faltando o rato Pogie.

Mas mesmo assim existe uma pequena história associada a esta aventura: Dizzy e o restante gang estão protegidos do frio e da neve na cabana. Infelizmente a lareira não crepita com um fogo reconfortante e revigorante, sendo este o  nosso objectivo principal, acender a lareira. Mas para lá chegarmos temos que aplacar todos os desejos e caprichos dos restantes membros, seja arranjar o soalho para que a goteira pare de pingar sobre o avô, arranjar bebidas, chinelos, e até fazer com que Pogie saia de cima da pilha de madeira onde está sentado. 


Quem conhece as aventuras de Dizzy, sabe o que aqui vai encontrar, interacção constante com os vários membros da família, que vão dando dicas importantes, assim como com os vários elementos do cenário, alguns a esconder peças do quebra-cabeças. A ordem é então explorar tudo e experimentar todos os objectos em tudo aquilo que pareça ser alvo de interacção. Como a aventura é muito pequena, por tentativa e erro rapidamente se termina o jogo, até porque todos os objectos têm função relevante no desenrolar da acção.

Os gráficos são os típicos em Dizzy, pois é utilizado o Dizzy Scripting Engine v0.9.28 (de Hippiman) e o DizzyAGE Map Editor (de Alexandru Simion), mas o ecrã de carregamento, da responsabilidade de Andy Green tem a qualidade habitual deste brilhante artista gráfico, que injustamente não foi mencionado na última edição da Crash. Por outro lado, a música soa-nos a outras de MmcM, o que não quer dizer que seja mau, evidentemente.

Assim, para quem se quiser iniciar nas aventuras de Dizzy, esta é uma excelente forma de começar. Para os outros, irá distrair no tempo que levarão a terminar o jogo (menos de meia hora, seguramente). Sendo gratuito, não se perde nada em vir aqui descarregar Log Cabin Dizzy.

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