domingo, 20 de janeiro de 2019

Resistance


Nome: Resistance
Editora: NA
Autor: Andy McDermott
Ano de lançamento: 2019
Género: Aventura de texto
Teclas: NA
Joystick: NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Os primeiros jogos de Andy McDermott, aka Payndz, nada tinham a ver com este Resistance. Sorceress 1 e 2, e Dungeon Raiders, abarcavam temas místicos, sendo um misto de labirintos e acção. O seu novo jogo é de um género completamente diferente: aventura de texto (sem qualquer gráfico), tendo sido criada através do The Quill.

Resistance aborda a temática da II Grande Guerra, colocando-nos na pele de Mari Roux, que apesar da morte dos sues pais e do desterro do seu irmão, conseguiu sobreviver à invasão alemã, querendo-se alistar agora na Resistência por forma a vingar os familiares e a lutar pelo seu país. Como já perceberam, assumimos a pele desta pretendente a heroína. Será que vamos conseguir ganhar a confiança do líder da Resistência e ingressar nesse grupo, derrotando os boches?

A primeira coisa a fazer, e que devemos ter sempre em mente, é desenhar um mapa. Sem este vamos andar completamente perdidos numa típica vila francesa dos anos quarenta. A partir dai poderemos então começar a explorar devidamente esta aventura, na qual vamos completando gradualmente uma série de tarefas. A primeira delas é-nos dada pelo líder da Resistência local, Jean Agreste, e temos que ir a uma loja trocar os jornais nazis, que devem ser posteriormente queimados, por panfletos da Resistência. No entanto os jornais não são gratuitos, portanto temos que desenrascar a forma de os obter. A partir daqui necessitamos de ir deslindando os quebra-cabeças um a um, mas tendo o cuidado de não sermos apanhados pelos oficiais germânicos com artigos suspeitos, senão somos imediatamente aprisionados.


Ao contrário do que acontece com a maioria dos jogos que analisamos em Planeta Sinclair, também pelas vicissitudes do género, não o acabámos. Isso implica ter que explorar bastante mais o jogo, originando um grande investimento em tempo. Iremos tentar fazê-lo mais à frente, mas por ora, a nossa análise reflecte as primeiras impressões de Resistance. E se bem que os quebra-cabeças nos pareçam lógicos, e a temática até seja bastante interessante, não teve o condão de nos agarrar como outras aventuras que pegámos recentemente, nomeadamente as (re)criadas por Gareth Pitchford.

Os textos, apesar de bem construídos, são um pouco "monocórdicos", não fazendo fluir a nossa imaginação com os de Gareth fizeram. Parece-nos também que Resistance não será muito grande, mas isso não será nunca um impedimento para nos divertirmos (afinal, Ramsbottom Smith e Behind Closed Doors Seven também demoravam uma eternidade a terminar e não foi isso que diminuiu o nosso prazer).

Uma fragilidade que detectámos é a falta de instruções ou de um manual onde, pelo menos, tivéssemos acesso aos verbos e expressões permitidas. Assim, apenas nos resta ir por tentativa e erro. E outro ponto que achámos que poderia ser melhorado (ficámos mal habituados com Unhallowed, por exemplo, paradigma da funcionalidade), o facto de um comando como "look" não permitir voltar a descrever o cenário onde estamos localizados. Como tudo se processa por tentativa e erro, ao final de alguns comandos digitados já não conseguimos perceber onde estamos ou quais as saídas possíveis.

Corremos assim o risco de sermos um pouco superficiais na nossa análise por não termos conseguido avançar muito em Resistance, isso ficará para outras núpcias. Vamos assim classificá-lo de acordo com as nossas primeiras impressões (muitas vezes estão correctas), esperando não nos enganarmos desta vez.

Resistance é gratuito e pode aqui ser descarregado.

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