Nome: Retroquest II: Las Torres de la Desesperacion
Editora: NA
Autor: Mauri Fernández
Ano de lançamento: 2022
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Link para descarga: Aqui
Depois de uma fase em que os jogos estandardizados desenvolvidos com o La Churrera (e também com o Arcade Game Designer) saiam aos pontapés, as coisas acalmaram. Os programadores começaram a fazer coisas diferentes com essas ferramentas (IADVD, por exemplo), originando jogos que em muito ultrapassavam aquilo que se pensava ser possível inicialmente. No entanto, e embora Retroquest II não tenha nada de errado, parece-nos que foi dado um passo atrás, pelo menos no que toca à originalidade.
Retroquest II é também a sequela de um jogo de 2016 (ver aqui a sua análise), do qual infelizmente não nos deixou grandes memórias, mas que já na altura nos lamentávamos pela sua falta de originalidade. Voltámos a ver o primeiro episódio da série, e realmente nota-se alguma evolução. Graficamente o novo jogo está mais interessante, e os cenários estão bem imaginados. Ou seja, quem aprecia platformers típicos, vai ter aqui diversão para uma ou duas horas, pelo menos. Não muito mais que isso, pois o jogo não é muito longo, os 30 diamantes são recolhidos com relativa facilidade (praticamente todos os ecrãs têm um diamante para recolher), e o nível de dificuldade é médio-baixo, pelo que o jogador experimentado em cerca de 10 minutos, terminará o desafio.
Além dos cenários, gostámos de algumas das novas ideias, como as pedras que bloqueiam o acesso a novas zonas, sendo necessário antes recolher uma chave. Isto obriga-nos a por vezes fazer várias vezes o mesmo caminho, pelo menos enquanto não temos o mapa na memória. De resto, quem conhece os desafios típicos do motor MK1, é isso que aqui vai encontrar, para o bem e para o mal (incluindo os saltos irreais e o som irritante)
Em suma, este segundo episódio tem praticamente as mesmas virtudes e enferma dos mesmos defeitos que a prequela. É um jogo despretensioso, tecnicamente bem implementado, e que mesmo não acrescentando nada de novo ao panorama dos videojogos do ZX Spectrum, também já vimos coisas muito piores. E a pagar...
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